Arcos Insulares
A presença de ilhas vulcânicas alinhadas em alguns oceanos, a formar arcos insulares intra-oceânicos, foi um argumento usado para provar a Teoria da Tectónica de Placas. Os arcos insulares encontram-se associados a fossas oceânicas no limite convergente entre placas oceânicas, principalmente nos limites convergente entre placas do Oeste-Pacífico, onde é possível encontrar a placa litosférica oceânica mais antiga, fria e densa.
Os arcos vulcânicos é também designado como arco magmático porque existem em profundidade plutonitos, sobretudo granodioritos, que afloram nos arcos antigos, dobrados, soerguidos e erodidos.
Os arcos vulcânicos podem apresentar-se de três modos:
- arcos situados numa margem continental propriamente dita, isto é que se instalam num bordo emerso de um continente (Andes);
- arcos insulares com substrato continental, separados do continente vizinho por um ma marginal (Japão, Nova Zelândia);
- arcos intermédios entre os dois tipos precedentes, isto é, os das penínsulas continentais ativas emersas (Camechatca, Aleutas orientais e Alasca ocidental) ou de verdadeiro bordo continental imerso (Indonésia).
Powerpoint da aula – Geologia 12º (Link) geologia 12 – arcos insulares
Vulcanismo
As lavas destes arcos são, regra geral, saturadas ou sobressaturadas em sílica e variam desde os basaltos (especialmente frequentes nos arcos intra-oceânicos) até aos riólitos, passando pelos andesitos e pelos dacitos. E um modo geral, a riqueza em cálcio (Ca) e alumina e a pobreza em titânio (Ti) são típicas destas séries de arco.
Os vulcões de arco têm estilos eruptivos extremamente variados mas, devido à riqueza em fluidos dos magmas, a maior parte das erupções são do tipo peleano e explosivo.
É entre estes que se encontram os vulcões mais perigosos: Montanha Pelada (Martinica), Monte de Santa Helena (Cascadia Mountains, EUA), Anak Karakatau (Indonésia), Video 1 , Santorini (Mar Egeu). Os produtos emitidos são sobretudo piroclastos que vão desde os produtos estrombolianos aos ignimbritos.
Vídeo 1 – Erupção do Anak Krakatau em dezembro de 2018.
Estrutura Tectónica do arco vulcânico
Reflete o facto de as margens ativas serem submetidas a um regime tanto distensivo como compressivo. Encontraremos aí estruturas de distensão, tais como as bacias sedimentares, fossas de afundimento marinhas ou lacustres, cheias de sedimentos predominantemente vulcano-detríticos e estruturas de compressão sob a forma de dobras ou falhas cavalgantes
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